quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Brasileira que luta por baleias na Antártida tem encontro raro com jubartes


Imagine ser um biólogo navegando pelos mares do sul lutando pela preservação das baleias. Agora, imagine acordar de manhã, se preparar para o café e receber o "bom dia" de um grupo de 50 baleias das mais raras do mundo, as jubartes. Pois foi exatamente isso que aconteceu com a brasileira Leandra Gonçalves, a bordo do navio Esperanza, do Greenpeace, no mar Antártico.

A oportunidade única permitiu que os pesquisadores gravassem o som das jubartes, um registro raro. Leandra comemorou o feito. “Há pouquíssima informação sobre o comportamento de baleias no Oceano Sul e esses dados, somados àqueles já obtidos durante A Trilha das Grandes Baleias, são essenciais para uma maior compreensão das jubartes.”, afirmou ela.

Leandra tem uma missão a bordo do Esperanza: enquanto o navio segue em busca da frota baleeira japonesa, ela quer provar que é possível estudar baleias de modo pacífico. “O governo japonês usa a desculpa da pesquisa científica para justificar um programa de caça às baleias que tem obviamente fins comerciais”, afirmou ela ao G1. “Nós vamos mostrar ao mundo que a gente consegue fazer ciência de qualidade sem matar”, disse ela.


Depois da pressão internacional, os japoneses desistiram de caçar jubartes neste ano, mas ainda pretendem sacrificar cerca de mil baleias de outras espécies -– algumas, como a fin, ameaçadas de extinção.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Bio-robô viaja pela corrente sangüínea e desentope veias


Robôs capazes de entrar pelo corpo humano e corrigir problemas sem a necessidade de uma cirurgia são um sonho antigo que povoa o imaginário e toda a literatura de ficção científica. Vários grupos de roboticistas ao redor do mundo têm levado essa tarefa a sério, com alguns progressos muito interessantes.

Robõs cirurgiões

No início deste ano, cientistas japoneses apresentaram um robô que navega e faz cirurgia no interior do corpo humano. Já vimos também nanorobôs para substituir o sangue humano e até um bio-robô movimentado por células do coração. Mas os conceitos vão bem além e chegam até ao projeto de biocomputadores moleculares implantáveis que um dia poderão revolucionar a medicina.


Cateterismo robotizado

Agora, cientistas da Universidade Chonnam, na Coréia do Sul, apresentaram um robô quase microscópico que é capaz de navegar pelas veias e artérias humanas e desentupí-las, um procedimento médico hoje feito por meio de uma técnica chamada cateterismo.

Ao contrário do robô japonês CapCel, que mede 2 centímetros de comprimento, o novo robô-médico coreano é minúsculo, medindo menos do que 1 milímetro, o que o coloca, em termos de tamanho, na classe dos micro-robôs. Houve uma diminuição de quase 50% em relação ao modelo anterior.

Bio-robô

Mas ele está também na categoria dos bio-robôs, não apenas por interagir com o corpo humano, mas também devido à forma como ele se movimenta. O "bio-micro-robô" navega através das veias e artérias com a ajuda de seis pernas acionadas por músculos do coração crescidos artificialmente.

Esse mecanismo de acionamento elimina a necessidade de baterias e de qualquer forma de alimentação externa, já que as células musculares alimentam-se naturalmente dos açúcares disponíveis no sangue.

Liberação de medicamento

Ao invés de um braço artificial, que seria complicado de construir, operar e, sobretudo, miniaturizar, além dos riscos de uma manipulação indevida nas paredes das veias e artérias, ao encontrar um entupimento ou estreitamento no vaso sangüíneo o robô libera um medicamento que dissolve o acúmulo que atrapalha a circulação normal do sangue.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vulcão Kilauea

O vulcão Kilauea é a atracção principal da ilha de Havai, também conhecida pela Big Island, e sobrepõe o flanco do maciço; foi o vulcão mais activo desde sempre nesta ilha. As erupções do Kilauea são legendas notáveis dos polinésios, que aqui chegaram entre os séculos IV e VIII, originários das Ilhas Marquesas e do Taiti.

A documentação escrita que vem somente desde 1820, regista frequentes erupções do fluxos de lava do topo e dos flancos intermmitentes com períodos da atividade ao longo de 100 anos que duraram até 1924 e, durante esse período, o fosso da cratera de Halema'uma'u, era um lago de lama dentro da caldeira superior.

O caldeira de 3 x 5 quilômetros foi formada em diversos estágios aproximadamente há cerca de 1500 anos e durante o século XVIII; As erupções originaram também nas longas fendas das zonas leste e sudoeste, que se estendem ao mar de ambos os lados do vulcão.

Aproximadamente 90% da superfície do escudo basáltico do vulcão é formado de fluxos da lava com menos de cerca de 1100 anos; 70% da superfície do vulcão tem menos de 600 anos. Uma longa erupção da fractura do leste que começou em 1983 produziu fluxos da lava que cobriram mais de 100 quilômetros quadrados, destruindo cerca de 200 casas e deram uma nova linha de costa à ilha.

A Big Island com cerca de 800 mil anos de idade, conta cinco vulcões mas somente Mauna Loa, Kilauea e Hualãlai estão activos.

Bomba Atômica





Einstein em 1939, admitiu que talvez fosse viável construir uma bomba atômica. Nas primícias da década de 40, dezenas de cientistas europeus, fugindo do nazismo e do fascismo, encontraram refugio nos Estado Unidos, onde continuaram a desenvolver pesquisas. Junto a eles estava o físico italiano Enrico Fermi, que em 1942, foi o primeiros cientista a produzir uma reação atômica em cadeia.

Com isso começava a ser comprovada a teoria de Einstein, mas não se sabia como determinar o impacto de uma explosão dessa natureza. O temor que muitos tinham é de que a bomba pudesse explodir todo o planeta. Um grupo de cientistas, liderados por J. Robert Oppenheimer, conseguiram construir a bomba fissão, também conhecida por bomba atômica.
Foram testas na manhã de 16 de julho de 1945, no deserto do Novo México, seu poder foi tão poderoso que pode ser vista em três estados americanos.

Após ter sido comprovado o poder da bomba, os americanos decidiram utiliza-la contra o Japão. O poder de destruição causado pelas bombas foi imenso, assim inicia-se a era nuclear.
Logo depois foi inventada a bomba de hidrogênio, testada em Bikini, chamada de bomba H, revelou-se cinco vezes mais destruidora do que todas as bombas convencionais usadas durante a Segunda Guerra Mundial.

Atualmente, o poder bélico está muito avançado, o homem está dominando as técnicas de destruição mais eficazes e precisas. O idealizador da bomba atômica, Einstein, tendo visto a tragédia provocada pela bomba, disse a seguinte frase: “Tudo havia mudado...menos o espirito humano”.

Evolução Biotech em suas mãos


A biotecnologia não só faz parte, como já está mudando sua vida

Como a maioria dos brasileiros, José já ouviu falar em biotecnologia, mas não tem idéia de quanto ela já faz parte da sua vida. Talvez saiba que ela está por trás dos transgênicos, da clonagem e das células-tronco, assuntos vistos com preconceito e desinformação por boa parte da população. Influenciado por isso, ele pode concluir que se trata de uma ciência perigosa e muito distante de sua realidade. O que ele não sabe é que todos os dias, quando começa a trabalhar como padeiro, ele está lidando com a biotecnologia. Ela continua presente em sua vida durante a cervejinha com os amigos e em outros momentos. "A biotecnologia, que, em um sentido mais amplo, pode ser definida como o uso de qualquer organismo vivo domesticado para produzir novos itens, existe há milhares de anos. O pão e a cerveja, fermentados pela ação de microorganismos, podem ser considerados produtos biotecnológicos", diz Paulo Lee Ho, diretor do Centro de Biotecnologia do Instituto Butantan.

Essa definição deixou mais claro o potencial dessa ciência para Dorival. O agricultor, que vive no interior do Tocantins, mal consegue pronunciar a palavra biotecnologia, mas sabe que seu filho só está vivo hoje por causa dela. Robson sofre de um problema genético raro, debilitante e letal chamado doença de Gaucher, que causa a deficiência de uma enzima responsável pela digestão de gorduras de células como as hemácias. O resultado é um acúmulo de gordura em órgãos como baço, fígado, rins e pele. Como se trata de uma doença rara - são cerca de 4.800 pacientes no mundo e 520 no Brasil -, apenas em 1995 foi desenvolvida a primeira droga para tratá-la (a doença foi descrita em 1882 pela primeira vez), um medicamento biológico.

Intolerância...

O bote inflável do Greenpeace é atingido pela linha do arpão, atirado pelo barco Yushin Maru No 2 diretamente sobre as cabeças dos ativistas que tentavam defender as baleias

Amazônia viva: Prioridade global

A Amazônia não é apenas a maior floresta tropical do mundo, mas um estoque de biodiversidade sem igual em todo o planeta, com várias espécies animais e vegetais ainda desconhecidas.

É também o local escolhido por 20 milhões de pessoas para viver.

Portanto, qualquer solução para a Amazônia precisa passar necessariamente pela busca por soluções economicamente e ecologicamente viáveis.

A taxa anual de desmatamento na Amazônia Legal no período agosto/2003-agosto/2004 - alarmantes 26.130 km2 – foi a segunda maior da história e equivale a mais de 8,6 mil campos de futebol por dia. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a destruição em apenas um ano da floresta com a maior biodiversidade do planeta foi maior do que a área total do Estado de Sergipe e pouco menor do que a Bélgica.

Nos últimos três anos, os índices de desmatamento têm se mantido acima de 23 mil km2, número superior aos da época da ditadura militar.

A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace.